Ubuntu 11.10, minhas primeiras impressões

Com uma certa dor no coração, resolvi migrar da versão de longa duração do Ubuntu, 10.04LTS. Gostei muito do que vi no liveCD do Ubuntu 11.10, e também o incentivo do meu amigo Alarcon, me influenciaram a mudar.

O Ubuntu me acostumou muito mal. Sempre tudo tão direitinho… funcionando a contento… E essas versões LTS são tudo de bom.

Aqui tenho dois PCs, um notebook Acer, equipado com processador Celeron, 1GB de memória RAM, placa mãe somente com componentes Intel, etc… O desktop é Pentium dual-core, com 4GB de memória RAM e também placa mãe com componentes Intel, etc.

Como pode ver não tenho nada contra processadores AMD, já tive um Duron, que me deu grandes alegrias, mas como usuário de Linux não abro mão de, principalmente, de usar placas de vídeo, de som e de rede Intel, entre outros componentes que sejam melhores compatibilidade com esse sistema operacional.

Já havia comentado lá na rede social que uso, o Google+ sobre a emoção de instalar e/ou reinstalar um sistema operacional.

No caso do desktop, tive duas, a primeira inusitada: o mouse. É verdade, o dito cujo, já vinha apresentando uns defeitos nos cliques, e na hora da instalação não deu outra; abortei a instalação troquei por novo que sempre deixo de reserva e pronto.

Andei tomando uma medida nessa instalação do Ubuntu, uma delas foi limpar a partição /home dos arquivos de configuração de programas.

Dentro do Ubuntu instalado, abri o Terminal, e apliquei o comando:

rm -rfv ~/.*

Essa dica é do Fórum Ubuntu Linux – PT. Podem ver que preferi usar mesmo é a força bruta.

Depois dei o boot pelo drive de CD-Rom e fui em frente. Como meu modem é roteado, não costumo ter muito problemas com conexões de distribuições Linux; e como também conto com uma boa velocidade de Internet, a instalação evolui bem. Porém mais demorada que outras versões que usei do Ubuntu, desde a versão 10.10, o Ubuntu vem oferecendo ao usuário baixar na instalação codecs de multimida – ai se a conexão de Internet não for das melhores vai demorar mais.

Terminada a instalação, passei a meus procedimentos habituais, a troca do Canal do Servidor para o Principal, e mais a atualização do sistema.

Dessa vez, também providenciei o uso do DNS da Google, de acordo com tutorial: Configure servidores de DNS seguros no Ubuntu 11.04. Pois tive uns problemas com uns servidores ao testar o Ubuntu 11.04 e o 11.10 n Virtual Box, rodando no Ubuntu 10.04LTS. Mas uma vez uma dica do Alarcon.

O pacote com problemas no servidores era o ttf-mscorefontes-installer, que ultimamente no Ubuntu vem fazendo parte do pacote ubuntu-restricted-extras. Resolvi seguir outra dica do Fórum Ubuntu Linux – PT e instalar o pacote ubuntu-restricted-extras pelo Terminal. Tudo OK!

Hoje, com as instalações sob demanda de codecs logo na instalação do Ubuntu, facilita muuito as coisas, e também o pacote ubuntu-restricted-extras instala cada vez mais coisas para o usuário sair logo usando um sistema quase que perfeito para seu uso e com extrema facilidade.

Mas ainda assim é passagem obrigatória os tutoriais do site Ubuntuted, do Claudio Novais e o tutorial especifico para o Ubuntu 11.10 é o: Multimédia no Ubuntu 11.10 Oneiric Ocelot (mp3, Flash, Java…).

Depois foi só partir para as demais instalações que faço uso, como relatei em um post anterior: Guia de instalação do GNU/Linux Ubuntu 10.04LTS.

A segunda surrpresa que tive, no desktop foi o conky – ele teimava em entrar no desktop, algo que não aconteceu no notebook. Foi ai que presumi ter algo haver com os sensores de placa mãe – o lm-sensors, agora faz mais perguntas que nas versões anteriores. Haja saco para ler e entender tanta coisa…

Pois bem, fui testar essa parte no conky comentando umas linhas e pimba era o que eu pensava. Era uma bendita linha no script que tive que comentar.

Agora umas considerações.

Arrisquei e instalei o Ubuntu 64bits notebook; sinceramente só recomendo para uso em PCs de 2GB de memória RAM para cima.

Apesar dessa recomendação, notei que cada vez mais o gerenciamento de memória melhora no Linux.

Quem me surpreendeu negativamente, foi o browser Chromium, como tá sugando memória… Gostaria de saber se o Google Chrome também está assim nessa versão do Ubuntu.

No Ubuntu 10.04LTS, eu usava o Google Chrome e não via isso, e o Ubuntu mantem uma paridade de versão entre eles. Fora que a integração ao Unity não é foi resolvida. A melhor opção de uso dele e com a tela maximizada.

Do programas gráficos de uso, destaque para o Inskcape, que no Ubuntu 10.04LTS ainda era a versão 0.47, já a partir do Ubuntu 10.10 nos repositórios oficiais do Ubuntu vem a versão stable 0.48 – e rodando ela no notebook, vi que ele abriu bem rápido, e consumindo pouca memória. Ponto para os desenvolvedores do Inkscape, pois o 0.47 mesmo no meu desktop demorava para abrir.

Também notei uma ligeira melhora no tempo de abertura do Scribus, do Gimp não notei nada de diferente.

Quanto ao Unity, não posso falar muito, pois só agora estou chegando para usar ele efetivamente, e sinto que preciso aprender algumas coisas, mas continuo achando ele mais intuitivo que o Gnome-shell.

Aqui nas minhas placas de vídeo Intel, o Unity 3D funcionou a contento, e gostei bastante do que vi, tanto que não vou instalar aqueles pacotes extras do perfumado e bugado Compiz.

Mas gostaria muito que a Canonical continuasse investindo no Unity 2d, e pelo que usei dele no Virtual Box, vi que foi feito um belo trabalho. Pois acho que o Unity é uma boa alternativa de interface sim, num tempo em que todos os sistemas operacionais estão mirando o mercado dos tablets, com novas interfaces, etc…

4 comentários sobre “Ubuntu 11.10, minhas primeiras impressões

  1. alarcon

    Não tenho culpa no cartório, não tenho nada haver com isso viu, kkkkkk.

    Que bom que a troca não foi tão ruim assim. É sempre muito arriscado incentivar alguém que usa uma versão LTS bem estável do Ubuntu a trocar e não se decepcionar tanto. O mais vantajoso que acho numa troca assim não são nem as novidades do sistema operacional em si, mas a possibilidade de usar versões mais novas de aplicativos que já usamos dos repositórios do Ubuntu. Sei que se pode usar ppa para atualizar aplicativos numa versão mais antiga do Ubuntu, mas não é a mesma coisa, pois alguns aplicativos em versões mais novas funcionam melhor numa versão mais recente do Ubuntu.

    Pelo seus comentários você aprovou a versão mais nova do Inskcape. Fico feliz e espero que não seja preciso você retornar para a versão anterior do Ubuntu que usava.

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  2. Luiz Gustavo Matthiesen

    Sou usuário curioso, não entendo de programação, mas realmente gosto do Ubuntu.
    Também usava o 10.04 até quarta-feira, 26.Out, quando resolvi arriscar!
    Fiz updates, e cheguei na 11.10, em Netbook de 1gb de RAM.
    O start, o login e o desligamento do aparelho ficou mais lento, mas depois as coisas correm bem!
    Só não consigo localizar uma barra que mostre os aplicativos abertos. É essencial o uso de Alt+Tab para trocar de aplicativo, mas esse funciona bem.
    E nessa versão consegui intalar uma impressora, que não achava jeito de fazer funcionar na 10.04.
    Gostei tanto da dita versão, que substituí o Windows XP e um Desktop de uns 5 anos por ela (esse PC tem 1gb de RAM, também)!
    Agora não tenho mais esse Windows em casa!

    Sobre o Chrone: ele está rodando muito bem nas minhas 2 máquinas.
    A atualização para o 11.10 também resolveu problemas de saída de áudio e de rodar plugins da abobe no meu Net!

    Pra mim, está sendo muito boa a experiência!

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  3. Pingback: Aproveitando a partição /home na reinstalação do Ubuntu « Informe Aberto

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