Por que eu prefiro o LibreOffice ao Microsoft Office

Uma das coisa que mais me deixa triste no mundo do software livre é ler, injustamente, comentários de usuários Linux, que a suíte de escritório MS-Office é superior ao LibreOffice.

Bem, existem inúmeros sites que fazem tais comparações, inclusive numa rápida pesquisa achei e sugiro: Microsoft Office x BrOffice: duelo no escritório.

Minha história no atual LibreOffice, começa lá quando o mesmo se chamava StarOffice, ainda então propriedade da empresa alemã Star Division, no período em que abriu o código fonte do programa, com o mesmo sendo distribuído livremente.

Interessante, que meu interesse nele se deu por conta da minha notória antipatia pelo Corel Draw; e como o então StarOffice tinha também uma ferramenta de desenho vetorial fui fazer um teste. De cara não gostei, mas fui insistindo e vendo pontos positivos nele.

Pouco tempo depois estava desistalando o Microsoft Office 2000, do sistema operacional que usava na época, o saudoso: Windows 2000 Professional (por sinal, na minha opinião a melhor versão de Windows que eu usei).

Daí a pouco começei a indicar o uso dele a pessoas do meu círculo de conhecimento, sendo que algumas migraram e continuam usando-o até hoje.

Nesses anos que se passaram, muita coisa mudou, a empresa americana Sun MicroSystem, criadora de tecnologias como o Java, comprou o StarOffice; e dividiu o projeto deste software, mantendo o StarOffice como um produto comercializavel, e de o nome de OpenOffice ao projeto que permaneceria com o código fonte livre – open source.

No Brasil, por conta da marca OpenOffice já ter um registro, aqui o software passou a se chamar BrOffice.

Recentemente outra empresa americana, a Oracle, comprou a Sun MicroSystems. Mesmo a Oracle mantendo o projeto OpenOffice como open source, houve uma vontade de ruptura dos desenvolvedores do OpenOffice, criando assim o projeto LibreOffice.

Com esse novo nome deste suíte de escritório, também o BrOffice passa a se chamar LibreOffice.

Dada tais explicações sobre a origem do LibreOffice, vamos ao que penso sobre essas duas suítes de escritório, e minha opinião favorável ao LibreOffice.

As últimas versões do Microsot Office a uma nítida preocupação com beleza, e o mesmo vem perdendo praticidade no manuseio, até a versão XP, viamos uma interface clara e objetiva, mas depois…

Vejo muita gente, reclamando sobre o LibreOffice também perfurmar sua interface, que me perdoem quem pensa assim, mas prefiro-a como está, seguindo a linha da clareza, objetividade e praticidade.

Mas vamos a umas características bem interessantes presentes no LibreOffice, já faz tempo.

  • Exportação de arquivo .pdf, somente no Microsoft Office 2007 é que aparece essa ferramenta.
  • Criando documentos em PDF editável no LibreOffice
  • Suporte a padrão de cores de impressão CMYK, nunca vi o mesmo no MS-Office.
  • Programa de desenho vertorial, dentro da suíte – a Microsoft tentou produzir um programa chamado Draw, para concorrer na área gráfica. Foi tão ridículo, que acho que morreu logo, até o Print Art era melhor.
  • O LibreOffice atualizou, rapidamente, extensões compativeis com a nova regra linguística dos países de língua portuguesa; o Microsoft Office só encontramos isso na versão 2010.
  • Sua possibilidade de trabalho com extensões, conforme o famoso Firefox, permitem uma série de benefícios.

São inúmeras as vantagens, que não vejo a menor necessidade, de que usuários instalem o Microsoft Office, rodando em emuladores dentro do Linux.

A única ressalva que faço ao LibreOffice é com relação a sua de banco do dados, que apesar de estar evoluindo a cada atualização deste software, ainda o Microsoft Access, ainda é superior.

O problema também reside no mal uso de softwares, sendo que são usados para fins que não são seus respectivos objetivos, vejam por exemplo o que certo fazer, de acordo com a dica de um usuário do Fórum do Ubuntu Linux – PT.

Word e Writer = Editor de texto.

Para a realização de gráficos (a partir de dados inseridos) o ideal é ou Calc ou Excel. Se for gráficos desenhados, tipo vetorial, tem que utilizar ou Core Draw, Adobe Illustrator, BrOffice Draw ou Inkscape.

Desenhar no Word nunca foi foco / intenção do programa, como se diz, isso sempre foi uma gambiarra dele.

Sem falar que hoje temos ótimas suites de escritório online, como o GoogleDocs e o Zoho.

Por fim, sugiro pesquisem, antes de cometerem injustiças.

Leitura recomendada: http://wiki.ubuntu-br.org/OpenOffice

7 comentários sobre “Por que eu prefiro o LibreOffice ao Microsoft Office

  1. no meu caso, como nao estou usando mais a anos o office de modo ferrenho, utilizo já há um bom tempo o google docs.

    acho ele ótimo.

    mas mesmo assim, tenho o libre instalado no meu micro, pois sempre tem algum cliente que manda alguma lista de material mais trabalhada em excel.

    vc é da velha escola do broffice heim ricado?? nao sabia hehe

    ótimo o exemplo de péssimo uso de um software.

    o usuário querendo utilizar o libre da maneira que nao lhe convem, depois começa a disseminação que software livre nao é bom.

    se bem que quase todos já tem a expertice de saber quando um usuário é tosco demais ou se sua reclamação tem fundamento.

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  2. Pingback: A importância do uso do padrão ODF « Informe Aberto

  3. Lucas

    Sempre fui relutante a usar LibreOffice, simplesmente me recusava, usava wine no linux para evitá-lo; Depois de um tempo resolvi dar uma nova chance e não o largo mais, não sei se é burrice ou uma simples falta de ‘estudo’ mas sempre tomei couro do MSOffice, utilizava já a uns 13 anos e hora ou outra eu acabava desformatando os textos, desconfigurando coisas… foi passar a usar o Libre que as coisas se tornaram intuitivas, já não perco o tempo de antes com coisas banais e querendo ou não me tornei mais produtivo.

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  4. Antonio Caser

    LibreOffice é simplesmente uma ferramenta espetacular, muito superior ao office da microsoft, é gratuito e me atende 100%. E tem o Draw que é uma ferramenta poderosa, faço tudo que preciso com muita facilidade. Parabéns aos desenvolvedores.

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